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  • 23 de out. de 2016

    Sintomas da mediunidade

    JT:  Olá prezado irmão Jorge! Parabéns pelos artigos que tem nos brindado . Temos aprendido muito com suas informações. Que Deus o ilumine cada vez mais!...Se possível, gostaria que nos esclarecesse, se possível,  o porquê de minha filha (48 anos) sentir muito calor, principalmente nas mãos quando entra em oração ou quando está em reuniões espíritas (mesmo as doutrinárias; ela não frequenta mediúnicas ainda.) . Segundo ela, não é menopausa. É um calor muito grande, mais centralizado nas mãos. Por que será? Obrigada desde já pela sua fraternal atenção.Muita Paz em nossos corações! 
    Abraços. JT

    Jorge Hessen: Kardec afirma que a mediunidade é faculdade inerente a todos os seres humanos. Nalguns a mediunidade provoca sintomas sutis ou vigorosos, que permanecem em determinadas ocasiões gerando mal-estar e dissabor, inquietação e transtorno depressivo, enquanto que, em outros momentos, surgem em forma de exaltação da personalidade, sensações desagradáveis no organismo, ou antipatias injustificáveis, animosidades mal disfarçadas, decorrência da assistência espiritual de que se é objeto.
    Sob o  ponto de vista fisiológico pode provocar  dores no corpo, sem causa orgânica; cefalalgia periódica, sem razão biológica; problemas do sono - insônia, pesadelos, pavores noturnos com sudorese -; taquicardias, sem motivo justo; colapso periférico sem nenhuma disfunção circulatória (suores e esquentamento das mãos, dos pés) , dores de cabeça frequentes,  esgotamento mental, dormências, zumbido no ouvido, visualização de vultos , audição de vozes, constituindo todos eles ou apenas alguns, perturbações defluentes de mediunidade em surgimento e com sintonia desarmônica.

    Sob o ponto de vista  psicológico, pode provocar  ansiedade, fobias variadas, perturbações emocionais, inquietação íntima, pessimismo, desconfianças generalizadas, sensações de presenças imateriais - sombras e vultos, vozes e toques - que surgem inesperadamente, tanto quanto desaparecem sem qualquer medicação, representando distúrbios mediúnicos inconscientes, que decorrem da captação de ondas mentais e vibrações que sincronizam com o perispírito do enfermo, procedentes de Entidades sofredoras ou vingadoras, atraídas pela necessidade de refazimento dos conflitos em que ambos - encarnado e desencarnado - se viram envolvidos.

    Nem todos as pessoas, no entanto, que se apresentam com sintomas de tal porte, necessitam de exercer a faculdade de que são portadores. Após a conveniente terapia que é ensejada pelo estudo do Espiritismo e pela transformação moral do paciente, que se fazem indispensáveis ao equilíbrio pessoal, recuperam a harmonia física, emocional e psíquica, prosseguindo, no entanto, com outra visão da vida e diferente comportamento, para que não lhe aconteça nada pior.
    Grande número, porém, de portadores de mediunidade, tem compromisso com a tarefa específica, que lhe exige conhecimento, exercício, abnegação, sentimento de amor e caridade, a fim de atrair os Espíritos Nobres, que se encarregarão de auxiliar a cada um na desincumbência do imperativo iluminativo.

    A mediunidade não é um transtorno do organismo, mas tem suas bases fisiológicas, mormente do sistema endocrínico. O seu desconhecimento, a falta de atendimento aos seus impositivos, geram distúrbios que podem ser evitados ou, quando se apresentam, receberem a conveniente orientação para que sejam corrigidos.